quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Crises existênciais

Há um rapaz - leia-se homem - que já conheço há uns anos, mas nunca falamos muito, nem sequer números de telefone ou e-mail um do outro nós tinhamos. Era aquele tipico "Ola, tudo bem?" quando por acaso nos encontravamos e pouco mais. De há uns tempos para cá, tenho-o encontrado vastas vezes, e nas últimas semanas estive com ele todos os dias. E entretanto começaram estas situações, o interesse foi sempre crescendo e acabámos por nos envolver há uns dias. E o problema é: ele tem mais 12 anos que eu. Não parece nada, mas tem. E apesar de sermos ambos solteiros, livres e blá blá blá, eu sinto como se estivesse a fazer alguma coisa de errado.
Ontem, depois da meia noite ele deu-me um abraço e disse: "Que este novo ano te traga tudo de bom, e eu espero fazer parte dessas coisas boas", e eu fiquei a pensar naquilo. Estou a gostar de o conhecer melhor, e divirto-me bastante com eles, mas sei lá, a diferença de idades deixa-me de pé atrás.
Às vezes gostava de não ser tão complicada.

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