domingo, 24 de novembro de 2013

Ainda por causa da Pepsi

Ontem, ao jantar, foi um casal jantar à pizzaria. Quando chegou a parte de pedir as bebidas o senhor pediu uma coca-cola, ao que eu respondi que só tinhamos pepsi. O senhor riu-se mas disse que podia ser. Pois que quem não ficou contente com a situação foi a namorada. Se vissem os olhos que ela lhe lançou, assustavam-se. Ainda lhe disse, em tom intimidatório: "A sério que depois do escândalo vais beber pepsi? Tens a certeza?" Eu arrisco-mea dizer que a senhora ficou mesmo chateada com o rapaz por causa de ele beber pepsi.
Eu cá continuo a achar que não é caso para tanto.

Estou fula da vida

Acabei de descobrir que, por lei, posso trabalhar 6 horas seguidas sem ter direito a meia hora para refeição. Eu a pensar que eram 4, e afinal são 6. Ou seja, na segunda feira, vou trabalhar das 18h às 23h e, das duas uma, ou janto antes de entrar ou só como depois das 23. De qualquer uma das formas, vou morrer de fome, que eu sou pessoa que come muitas vezes ao dia. 
Estou indignada!

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Haja paciência

Irritam-me todas aquelas páginas que foram criadas no face de pessoas a dizerem que nunca mais vão beber pepsi. Não é que eu tenha gostado das imagens do ronaldo, que não gostei, mas acho que não há necessidade de tamanha indignação. Já para não falar que daqui a umas semanas já ninguém se vai lembrar disto, e quem gostar de pepsi, vai continuar a consumir. Tal e qual como aconteceu com a Samsung e o escândalo da mala da Channel.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Adoro ter a casa a cheirar a bolo





Saiu um bolo de cenoura, com cobertura de chocolate, para o Lady's dinner de logo à noite. Agora siga para o ginásio que esta vida não é só comer.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Com o frio que está...

... até parece que dá vontade de estudar.
Hoje, com uma manta nas pernas, um super casaco vestido e umas belas canecas de chá, sempre a acompanhar, estamos em modo "Quel*, a estudiosa"

Ser pobre é do caraças

Eu não sei em que instantes o dinheiro se some. Parece que compramos uma coisitas para casa hoje, uns cadernos amanhã, vamos tomar um café e pumbas lá se foi o dinheiro de um mês.
É certo que não ganho muito, e o quarto leva-me a maior parte do ordenado, mas às vezes nem sei bem onde gastei o dinheiro.
Digam-me lá que não sou a única.

Revenge (spoiler alert)



Mas esta não tinha morrido? Agora até fiquei de olhos em bico com o final deste episódio. Há series do caraças, e Revenge é sem dúvida uma delas.

Pinterest kills my battery












quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Jantar de Natal


Este ano gostava muito de participar num jantar de Natal de bloggers. Se andar por aí alguém que tenha conhecimento de um, em Coimbra, é favor avisar.

Parabéns a mim

Pronto, já foi na terça-feira mas não interessa. E tive direito a festa surpresa e tudo.
Tinha combinado com o pessoal irmos beber um copo na terça feira à noite, para comemorar os meus vinte e dois anos, mas na segunda à noite também fui beber café com uma amiga e com o não-é-amor-nem-amizade-é-uma-coisa-que-ainda-não-tem-nome a um bar de karaoke. Comecei a achar que algo de estranho se passava quando reparei que ela estava sempre a olhar para a porta e para ele. Depois pegava no telemovel, olhava para ele e voltava a olhar para a porta, mas sempre pensei que fosse o "namorado" dela que estivesse para chegar. Ele é meu amigo desde que me conheço por gente e pensei que fosse essa a surpresa. Mas não.
Passou a meia noite e o  não-é-amor-nem-amizade-é-uma-coisa-que-ainda-não-tem-nome deu-me os parabéns, mas a parva da minha amiga não. Comecei a hiperventilar por estar a receber mensagens de parabéns de pessoas a muitos km de distância e aquela gaja não me dizia nada. Entretanto, eram perto de meia noite e meia quando chamam a minha amiga para cantar. Ela pega em mim, mete-me de pé virada para ela e de costas para a porta. Começa a cantar-me os parabéns e faz-me sinal para me virar para tráz. Quando vou a ver estavam os meus amigos a entrar com um bolo e a cantar-me os parabéns. Fiquei estática, com as mãos na cabeça e esbardalhei-me logo toda a chorar. É que não estava nada, mesmo nada à espera.
E o que era suposto ser um cafézinho rápido, tornou-se numa grande noite que durou quase até às 6 da manhã. O que me valeu foi a folga no dia seguinte.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Só para a minha paciência

No sábado de manhã, enfiei-me num autocarro para a baixa para ir ter com a minha irmã, mãe e avó à loja de noivas onde a minha irmã ia encomendar o vestido. Como era sábado, os autocarros são mais limitados e ainda tive de andar uns 300m a pé, até à loja. 
Lá ia eu, descansadinha da minha vida, e para um rapaz ao pé de mim e pergunta: "Quel?" - ok, ele disse mesmo o meu nome. Fiquei sem saber bem o que dizer, porque não o estava a conhecer. Limitei-me a dizer: "Sim. Desculpa, conheço-te?". E o pobre ficou com uma cara de desapontamento que nem vos conto por eu não o estar a conhecer. E decorreu o seguinte diálogo:
Rapaz: Luís, de Turismo, lembras-te? Eu entretanto já me formei. Tu também deves estar a acabar, não?
Quel*: Luís, de Turismo? Desculpa mas eu não estou mesmo a ver quem sejas.
R: Oh, não és a Quel?
Q: Sou, mas não devo ser a mesma Quel de quem estás a falar.
R: Oh, pronto, não faz mal. Mas posso ficar com o teu número?
Q: Desculpa? Óbvio que não, não te conheço de lado nenhum.
R: Oh, está bem. Tenho de ir apanhar o autocarro, mas vou procurar-te no facebook.

Virei costas e fui-me embora a pensar "ya, certo, é mesmo com o meu primeiro nome que me vais encontrar no facebook". 
E agora, das três, uma. Ou eu conheço mesmo o rapaz, nas não me lembro. Ou há uma outra Quel neste mundo parecida comigo, além de ter o mesmo nome. Ou então, aquilo foi tudo uma estratégia para me sacar o número. Se bem que esta última é um bocado rebuscada, já para não falar na pontaria que ele teve em acertar o nome à primeira - já não era a primeira vez que me acontecia, mas pronto.
A única certeza com que fiquei, foi a de que o moço não jogava com o baralho todo.

Está quase, quase

E a Quel Maria, amanhã já faz 22 anos. Parece que ainda agora andava na primária e já tenho tantos anos. Ok, não são assim tantos, mas tem passado a correr. Num piscar de olhos, entro nos 30. M-E-D-O!

Tão babada que estou

Ontem, ao almoço, foi um senhor almoçar à pizzaria para me ver.
Aqui há uns dias, foi lá com a irmã almoçar e veio à conversa o facto de a senhora ser escorpião e eu também, então ele perguntou em que dia eu fazia anos e eu disse que era a 12 de novembro. Disse logo que nesse dia ia lá almoçar ou jantar, para me dar os parabéns.
Hoje lá apareceu, e perguntou-me se era hoje ou na terça, que já não sabia se era a 10 ou a 12. Eu lá disse que era só na terça e ele disse: "Pronto, almoço na mesma aqui, mas na terça não se livra de mim, Quelzinha". 
Fiquei tão, mas tão contente que o senhor não se tenha esquecido que eu faço anos. E ainda mais contente por ir de propósito à pizzaria para me dar os parabéns. Tudo bem que o senhor, apesar de já ter os seus sessentas ou mais, é todo galanteador, beija-me a mão e trata-me por "darling", mas é um querido.
Sem dúvida que o melhor de trabalhar com clientes são estes pequenos miminhos.

domingo, 10 de novembro de 2013

Estou que nem posso

Estive uma semana e meia sem por os pés no ginásio. Muita falta de tempo e alguma preguiça. Quer dizer, vendo bem, eu até tinha tempo livre para ir ao ginásio, mas preferi aproveitá-lo com o não-é-amo-nem-amizade-é-uma-coisa-que-ainda-não-tem-nome.
Esta semana voltei à carga, mas naquela de levar tudo certinho e direitinho senão era andar a deitar dinheiro para o lixo. Fiz o plano de treino as vezes que eram supostas, e ainda fiz algumas aulas. E agora ando aqui que nem posso. A aula de abdominas e de CX deram cabo de mim, da minha barriga, das minhas costas e do meu rabiosque.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Não estou habituada a que se preocupem comigo

Ontem à noite, combinei ir sair com umas amigas minhas, mas como tinha dormido pouco na noite anterior sentei-me na cama um bocadinho para descansar. Vejam que eu nem me deitei, para não cair na tentação de adormecer, mas adormeci na mesma. Perto das 21h, já eu dormia a bom dormir. E só acordei hoje, as 8 da manhã. O pior, foi que ninguém sabia de mim e entraram em pânico. Quando acordei tinha milhentas chamadas e outras tantas mensagens, quer das minhas amigas, quer do não-é-amor-nem-amizade-é-uma-coisa-que-ainda-não-tem-nome. Como eu nunca atendi nem respondi, até para a minha irmã ligaram.
E depois, aqui a minha pessoa é uma desnaturada e não foi capaz de dizer nada a ninguém de manhã. Acordei tão atordoada de ter dormido aquelas horas todas, que fiquei desorientada. Levantei-me, arranjei-me e fui para a escola, em modo zombie. Acreditem quando vos digo que só depois de estar sentada na sala é que eu acordei e na altura pensei "mas como é que eu vim aqui parar?". Não me lembro, de todo, de ter ido para a escola.
Hoje tenho o não-é-amor-nem-amizade-é-uma-coisa-que-ainda-não-tem-nome chateado comigo. Quer dizer, não é chateado, é magoado. Porque ficou mesmo muito preocupado comigo, e se eu não tive culpa de ter adormecido, tive culpa de ter os telemoveis sem som - já não é a primeira vez que tentam falar comigo e eu não tenho som no telemóvel - e tive culpa de não ter dito nada de manhã.
Ele já me disse que estou desculpada, mas eu sei que ele está triste comigo, e ando aqui com um aperto no coração por causa disso.
E definitivamente, não estou habituada a ter alguém que se preocupe comigo desta maneira. O falecido limitava-se a pensar: "Não atende nem responde às mensagens? Deve estar de burro, isso passa-lhe"

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Eu não sou uma pessoa fofinha por natureza. Não sei se é uma questão de defesa ou se é só mesmo porque sim, porque nasci assim. E por isso mesmo não sou de dizer coisas bonitas às pessoas, muito menos de lhe dizer que gosto delas, sejam namorados, amigos ou familiares. Não sou boa com palavras no sentido verbal, mas sou boa no que toca a escrever. Não que saiam daqui grandes obras de arte, mas as palavras fluem e acabo por escrever tudo o que sinto, ao pormenor.
E ontem, pela primeira vez na minha vida, deixei alguém ler um dos meus muitos cadernos, onde vou escrevinhando coisas. Pela primeira vez deixei que lessem o que me vai na alma, que soubessem o que sinto e quando sinto. Foi o meu não-é-amor-nem-amizade-é-uma-coisa-que-ainda-não-tem-nome e senti-me muito bem com isso. Deixei-o de lágrima no olho, e se no inicio isso me deixou de coração apertado, rapidamente fui invadida por uma sensação de leveza. Não sou capaz de verbalizar o que sinto, mas assim sei que ele sabe o que sinto. E se sinto...

terça-feira, 5 de novembro de 2013

É a minha sina

Isto quando uma pessoa não tem ninguém, não aparece ninguem - não é que façam falta, mas pronto. Quando uma pessoa está com alguém, aperecem todos vindos sabe-se lá de onde. Ele é o amigo que já não vemos há muito tempo e que de repente sente saudades nossas e quer ir beber um café - han han, eu já conheço os teus cafés. Ele é o gajo que conhecemos há uns meses atrás numa festa, mas com o qual nunca falamos, e que de repente se lembra que era bom começarmos a falar porque eu sou uma pessoa que parece ser interessante. 
Mas é que é sempre assim comigo. Quando estou sozinha, parece que ninguém se interessa. Quando estou com alguém, parece que é sete cães a um osso. Como diz o meu não-é-amor-nem-amizade-é-uma-coisa-que-ainda-não-tem-nome, "não estou disponivel, mas aprecio o teu bom gosto"