sábado, 21 de setembro de 2013

Quel Maria, a quebra-corações da pizza hut*

Ontem ao jantar, um rapazito foi lá e pelos vistos é amigo de um dos rapazes que trabalha lá na cozinha, o F. Eu reparei que a criatura não tirava os olhos de cima de mim, mas não liguei. Ele comeu - e se comeu... - pagou e foi-se embora.
Passado um bocado, volta e diz-me assim: "Ah, tenho de dar o meu número ao teu colega da cozinha, tens um papel e uma caneta?". Eu, na minha inocência dei-lhe um papel e uma caneta e fui atender outros clientes. Depois fui lá para ir buscar o papel e entregá-lo lá dentro. Quando entrego o papel ao F, ele vira-se e diz: "Mas eu tenho o número dele, ainda há dias estivemos a falar". Começa tudo a rir e a dizer que o papel era para mim, porque enquanto eu estava com outros clientes, houve uma colega que foi ter com o rapaz e perguntou se ele precisava de alguma coisa e ele disse que não. Podia perfeitamente ter entregue o papel a qualquer pessoa e dizer que era para o F, mas não, quis entregar-mo mesmo a mim. 
E pronto, aqui tenho eu o papel na minha carteira, mas não estou a pensar ligar nem mandar mensagem. Não é que o moço não fosse jeitoso, que era, mas gosto pouco destas "armações"


* Ironia das ironias.

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