sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Do altruismo

Tenho 3 ou 4 amizades que eu sei que pode vir o fim do mundo, que elas não morrem. Pessoas que me conhecem melhor que eu própria, e que estiveram comigo em todos os momentos da minha vida, nem que fosse através de uma chamada telefónica.
Há uns meses, uma dessas amizades, a J, teve um grave problema, mas não me contou. E não me contou, porque sabia que dentro das minhas possibilidades, iria mover este mundo e o outro para ajudar. Iria trocar horários, folgas e tudo o que pudesse trocar, para ter todo o tempo do mundo para ela. E ela não queria isso. Não queria que eu me prejudicasse para a ajudar. 
E eu só consigo pensar em como é que ela, no meio de tanta coisa que foi acontecendo, conseguiu pensar primeiro em mim e depois nela. Sempre foi assim tal miuda. Primeiro os outros e depois ela. 
Sempre achei que ela era uma das pessoas mais fortes que eu conheço, e hoje, ao saber de tudo o que se passou, tive ainda mais certezas disso. 

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