quinta-feira, 8 de agosto de 2013

A minha vida dava um blog

Faz sábado uma semana, o R decidiu mandar-me uma mensagem. Fomos falando ao longo do dia, nada de jeito, mas falámos. E à noite, quando acabei o trabalho tinha uma mensagem dele com uma data. "23-6-2012" Tinha sido a noite de S. João do ano passado, em que depois de termos estado um tempo separados, voltamos a encontrar-nos. E ele entretanto perguntou se não queria voltar ao sitio onde tinhamos estado nessa noite. Não me perguntem porquê, mas disse que sim, e fui. Com um nervoso miudinho, mas fui. 
Estivémos uns 10 minutos à conversa, com conversa de circunstância do tipo: "Então e a escola? E o trabalho?", em que eu me limitava a responder às perguntas dele e a perguntar "E tu?". Até que ele tocou no assunto que eu menos queria falar com ele: "Entao ouvi dizer que tinhas um namorado". Desviei ao máximo a conversa e ele lá se calou com aquilo. Tive que ir embora, e ele abraçou-me. Soube bem.
Combinámos que no dia seguinte iriamos tomar café para conversar. E fomos. Não tomar café, mas fomos dar uma volta. Já não estava nervosa. Pensei que fossemos conversar mesmo, mas não. Tentou mil e uma vezes beijar-me, mesmo comigo a dizer que não queria. E foi aí que eu percebi que não estava ali a fazer nada. Já não sinto nada por ele, - disso já sabia -  e percebi que é impossível vir a ser amiga dele. Continua a só querer uma coisa de mim, e sei bem que não é a minha amizade. Quem não prestou durante 4 anos, era agora que ia prestar? Pois claro que não.
Só me fez perceber que continuo caídinha pelo D, e que ele é a única pessoa com o qual o meu futuro faz sentido. 

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