quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Ai Jesus

Ontem de manhã, fui com a minha mãe a Coimbra, ver casas para ficar a morar pertinho do trabalho. Mais vale apanhar um autocarro de manhã para ir para a escola, que um autocarro à meia noite para ir do trabalho para casa.
A primeira que vimos, não me encheu o olho. Gostei, e à falta de melhor, a melhor preço ficava por lá. Mas o que me encheu mesmo o olho foi o senhorio. Devia ter uns trinta e pouquinhos anos, se os tivesse. Alto, olho azul e com um sorriso... Ai aquele sorriso. E a simpatia dele? Ai Jesus, que se me apagou a luz, todinha. E coincidência das coincidências, tem o mesmo curso que eu estou a tirar. Foi o destino, não foi? Eu cá acho que sim.
A minha mãe só se ria comigo, porque a caminho de casa, eu não me calava com aquilo. Eu só dizia: "Eu não fico naquela casa, mas não me importava de ficar na dele" e coisas do género, ao que a minha mãe respondia: "Tenho uma filha tão tolinha". E se calhar tem, coitada. Mas uma tolinha com bom gosto.
Ai aquele sorriso...

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