segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Só para a minha paciência

No sábado de manhã, enfiei-me num autocarro para a baixa para ir ter com a minha irmã, mãe e avó à loja de noivas onde a minha irmã ia encomendar o vestido. Como era sábado, os autocarros são mais limitados e ainda tive de andar uns 300m a pé, até à loja. 
Lá ia eu, descansadinha da minha vida, e para um rapaz ao pé de mim e pergunta: "Quel?" - ok, ele disse mesmo o meu nome. Fiquei sem saber bem o que dizer, porque não o estava a conhecer. Limitei-me a dizer: "Sim. Desculpa, conheço-te?". E o pobre ficou com uma cara de desapontamento que nem vos conto por eu não o estar a conhecer. E decorreu o seguinte diálogo:
Rapaz: Luís, de Turismo, lembras-te? Eu entretanto já me formei. Tu também deves estar a acabar, não?
Quel*: Luís, de Turismo? Desculpa mas eu não estou mesmo a ver quem sejas.
R: Oh, não és a Quel?
Q: Sou, mas não devo ser a mesma Quel de quem estás a falar.
R: Oh, pronto, não faz mal. Mas posso ficar com o teu número?
Q: Desculpa? Óbvio que não, não te conheço de lado nenhum.
R: Oh, está bem. Tenho de ir apanhar o autocarro, mas vou procurar-te no facebook.

Virei costas e fui-me embora a pensar "ya, certo, é mesmo com o meu primeiro nome que me vais encontrar no facebook". 
E agora, das três, uma. Ou eu conheço mesmo o rapaz, nas não me lembro. Ou há uma outra Quel neste mundo parecida comigo, além de ter o mesmo nome. Ou então, aquilo foi tudo uma estratégia para me sacar o número. Se bem que esta última é um bocado rebuscada, já para não falar na pontaria que ele teve em acertar o nome à primeira - já não era a primeira vez que me acontecia, mas pronto.
A única certeza com que fiquei, foi a de que o moço não jogava com o baralho todo.

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