quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Não estou habituada a que se preocupem comigo

Ontem à noite, combinei ir sair com umas amigas minhas, mas como tinha dormido pouco na noite anterior sentei-me na cama um bocadinho para descansar. Vejam que eu nem me deitei, para não cair na tentação de adormecer, mas adormeci na mesma. Perto das 21h, já eu dormia a bom dormir. E só acordei hoje, as 8 da manhã. O pior, foi que ninguém sabia de mim e entraram em pânico. Quando acordei tinha milhentas chamadas e outras tantas mensagens, quer das minhas amigas, quer do não-é-amor-nem-amizade-é-uma-coisa-que-ainda-não-tem-nome. Como eu nunca atendi nem respondi, até para a minha irmã ligaram.
E depois, aqui a minha pessoa é uma desnaturada e não foi capaz de dizer nada a ninguém de manhã. Acordei tão atordoada de ter dormido aquelas horas todas, que fiquei desorientada. Levantei-me, arranjei-me e fui para a escola, em modo zombie. Acreditem quando vos digo que só depois de estar sentada na sala é que eu acordei e na altura pensei "mas como é que eu vim aqui parar?". Não me lembro, de todo, de ter ido para a escola.
Hoje tenho o não-é-amor-nem-amizade-é-uma-coisa-que-ainda-não-tem-nome chateado comigo. Quer dizer, não é chateado, é magoado. Porque ficou mesmo muito preocupado comigo, e se eu não tive culpa de ter adormecido, tive culpa de ter os telemoveis sem som - já não é a primeira vez que tentam falar comigo e eu não tenho som no telemóvel - e tive culpa de não ter dito nada de manhã.
Ele já me disse que estou desculpada, mas eu sei que ele está triste comigo, e ando aqui com um aperto no coração por causa disso.
E definitivamente, não estou habituada a ter alguém que se preocupe comigo desta maneira. O falecido limitava-se a pensar: "Não atende nem responde às mensagens? Deve estar de burro, isso passa-lhe"

1 comentário:

  1. E tens sorte de não me ter como amiga e saber onde moras....!! ;) Eu sou menina para panicar quando fico sem notícias de alguém com quem tenho qualquer coisa combinada, ou alguém que nã costuma ficar incontactável. Mas panicar, mesmo!

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