sexta-feira, 17 de maio de 2013

Não concordo

Com a adopção por parte de casais homossexuais. 
Sou a favor do casamento, sim, que cada um sabe de si. Mas não consigo perceber que se aceite assim, que uma criança seja adoptada por duas pessoas do mesmo sexo. O problema não sou eu, que não me importo. Mas a sociedade ainda não está preparada para isso, e todos sabemos como as crianças são cruéis. As crianças e os adultos também.
Há pais que vão certamente encher a cabeça dos filhos para não serem amigos "daquele/a" porque é filha/o de dois pais ou duas mães. E é certo e sabido, que uma criança não tem o descernimento para perceber se isso é certo ou errado e vai certamente deixar a outra criança de parte.
Não falo sequer do amor que a criança recebe, porque para mim isso não tem lógica nenhuma. Uma criança pode ser tão amada por um casal homessexual, como por um casal hetero.
Fiz-me entender? É que já muita gente de mente aberta, mas a maioria continua de mente muito fechada.

4 comentários:

  1. Os escravos também sofreram. Mas se não fosse "alguém" a acabar com isso, ainda existia (sabemos que existe, mas não nas circunstâncias passadas). Eu sei o quanto as crianças conseguem ser crúeis e o número elevado de mentalidades retardadas, mas se não houver este processo de aceitação da realidade, onde acredito que algumas crianças adoptadas por famílias homosexuais vão ser vítimas, nunca será considerada uma situação normal. É uma situação normal, e tem que começar por nós, jovens, que temos de ser 'open mind' e explicar aos nossos irmãos mais novos, sobrinhos, e filhos que estes meninos estão a ser amados de igual forma. Espero que não fiques ofendida por ter expressado a minha opinião, mas acho a mudança tem que acontecer. Afinal, já existem 200 crianças portuguesas a serem criadas por casais homosexuais e imensas que estão em orfanatos e que precisam ser amadas! :)
    Beijinhos :3

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    1. Claro que não levo a mal, e eu sou uma dessas "open mind" só que acho que podia-se esperar mais um pouco, até a sociedade estar mais preparada.

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  2. Eu concordo, acho que para mudar mentalidades é necessário começar por algum lado, e a exposição ao problema pode ser uma solução. As crianças e adultos excluem as pessoas que são diferentes delas, quer sejam magras, gordas, altas, baixas, de cor diferente, filhos de pais gays ou não. Discriminação e preconceito existe por todo o lado, toda a gente foi alvo dela, o que é preciso é que as pessoas abram os olhos e as mentes para novas aprendizagens e que percebam que por ser diferente não quer dizer que está errado. E há tanta criança à espera que os amem, sejam gays ou não, que não me parece bem que estejam à espera que se mudem as mentalidades. Relatos de crianças que se revoltam contra os pais adotivos já existem, crianças que são vítimas de discriminação já existem, a adopção por pais homossexuais só vem acrescentar, não vem criar nada de novo. E acredito piamente que para mudarmos a sociedade temos de começar em nós mesmos e partilhar a nossa visão com quem nos é próximo, a passar a palavra e a discutir produtivamente é que avançamos, não é a deixar de fazer coisas porque os outros podem não aceitar. Se não desrespeitamos o próximo, ninguém tem nada a ver com o que fazemos, e acho ótimo que se criem mais famílias que possam receber crianças que foram deixadas pelas delas. Antes de dizer não, é preciso perceber porque dizemos não.

    É um tema muito controverso, mas desde que se colocou essa questão a minha opinião sempre foi a mesma: sim, sou a favor. Pelo menos até que me mostrem algo de extremamente concreto de que é uma péssima ideia.

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  3. O problema é que a sociedade nunca vai estar preparada, é aquele tipo de coisas que é preciso acontecer para se habituarem e quanto mais se adiar mais as pessoas mantém o pensamento retrógrado

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