quinta-feira, 30 de maio de 2013

É o drama, o horror e a tragédia

Descobri, por intermédio da noiva, que uma outra prima vai levar um vestido de uma cor praticamente igual ao meu. Não imaginam a minha reação quando descobri isto.
Sim, porque isto até era engraçado e tal "ai que coincidência, duas primas fofinhas da mesma cor", se eu gostasse dela e ela de mim.
Deixem-me cá explicar. Essa criatura, foi aquela que durante toda a minha vida, quis tudo o que eu tinha. Se eu tinha uma saia pelissada, ela também tinha que ter, se eu cortava o cabelo de uma determinada maneira ou fazia franja, lá ia ela fazer igual, até a porra dos óculos ela invejou. Escusado será dizer que usou os dela durante 2 ou 3 meses e meteu-os de lado. Até o curso, ela foi para o que eu queria, mesmo que tenha entrado um ano antes. Além da inveja, sempre que a brincar estragávamos alguma coisa, ela dizia à mãe e à avó que a culpa era minha, era ela que combinava comigo para no dia seguinte a ir chamar para brincar, mas depois dizia à mamã que era eu que a ia desencaminhar. Mas eu sempre fui a ingénuazinha que não percebia nada, e continuava sempre amiga dela, mesmo que ela me tentasse lixar sempre.
Até que eu entrei para a faculdade - mesmo curso e escola que ela - e ela foi dizer lá para a terra que eu andava por aqui sempre bebeda, e que lhe ligava a altas horas da noite para ela me ir buscar aqui e ali, que já não dava com o caminho para casa. É obvio que isso é mentira. Já apanhei muita bebedeira aqui, mas nunca precisei dela para nada. 
Agora imaginem o que é, eu chega sábado ao casamento e esta pindérica ter um vestido da mesma cor que o meu. Só espero que o corte seja bem diferente.

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